Tênis: Isner pede "devolução das bandeiras russas", Stakhovsky o "convida" para passar uma semana na Ucrânia

O tênis é um dos esportes mais afetados pela guerra imposta pela Rússia à Ucrânia desde fevereiro de 2022. Isso se deve ao grande número de tenistas de ambos os países que se consolidaram no mais alto nível. Na última sexta-feira, a russa Karen Khachanov chegou à final do Masters 1000 do Canadá em Toronto, perdendo para o americano Ben Shelton em três sets.

Isso deu a outro americano, John Isner, que se aposentou em 2023, a oportunidade de expressar sua opinião em suas redes sociais: "Será que os russos poderiam ter sua bandeira de volta? Isso se tornou um pouco ridículo." Uma publicação no Twitter "impressa" por mais de um milhão de pessoas. Isso não passou despercebido por outro ex-jogador, o ucraniano Sergiy Stakhovsky, anteriormente 31º colocado no ranking mundial .

Comprometido com a invasão russa, o jogador de 39 anos respondeu a John Isner. Também nas redes sociais: "Caro John Isner, gostaria de convidá-lo para a Ucrânia. Depois de uma semana aqui, você poderá me dizer por si mesmo se acha que os atletas merecem ter sua bandeira de volta ou não. Nenhum dos jogadores que você está defendendo expressou arrependimento ou sequer condenou a invasão da Ucrânia."

Uma mensagem acompanhada de imagens de bombardeios em solo ucraniano. John Isner não respondeu ao "convite" de Sergiy Stakhovsky. Desde o início do conflito, os circuitos profissionais da ATP e da WTA proibiram a exibição de bandeiras russas e bielorrussas em competições, bem como a menção a essas nacionalidades.